ISCSP – Instituto Superior de Ciências Sociais e Politicas da Universidade de Lisboa (ver mapa)
Ações profissionais, políticas, econômicas e sociais para a paz mundial e o bem-estar humano.
até dia 05 de abril de 2024
até 23 de fevereiro de 2024
até dia 09 de março de 2024
Teremos a demonstração e explanação de ações profissionais e de estudiosos que vêm colocando no mundo projetos e pesquisas sobre os avanços dos estudos da Psicologia Positiva e de outros temas da ciência com foco na felicidade, que nos impulsionam a nos manter alinhados e alertas com as novas necessidades humanas e com o trato de sua subjetividade individual e coletiva.
Com a intenção de nutrirmos esforços comuns para expandirmos as fronteiras do Congresso Português de Psicologia Positiva e desenvolvermos a iniciativa do Simpósio Luso-Brasileiro de Psicologia Positiva, unimos os olhares distintos sob o ponto de vista das pesquisas, estudos, investigações e atuações profissionais, evidenciando ainda mais os contextos ricos e diversos sobre os quais debruçam a Ciência da Felicidade.
Leia abaixo o nosso manifesto e compreenda nossas intenções, interesses e propostas de mundo mais equânime, pacífico e próspero para todos, através da atuação acadêmica ou iniciativas empreendedoras que tornem o conhecimento em algo útil para a vida humana e não- humana.
Vivemos em tempos de transição, que nos convocam a novos comportamentos, práticas e culturas baseadas na ética da solidariedade – que nos tornem mais capazes de proximidade, comunhão, reciprocidade, cuidado e partilha.
A ciência deve ser, cada vez mais, parte integrante desta época fascinante e desafiante da história e facilitadora dos necessários gestos proféticos que nos guiem para estilos de vida e relação – conosco, uns com os outros e com o ambiente – alternativos aos dominantes.
Acreditamos que a psicologia positiva tem aí um lugar essencial.
Este Encontro pretende, por isso, enriquecer a reflexão sobre essas mudanças, ao mesmo tempo que fortalece e alarga o domínio vibrante da ciência da psicologia positiva.
Tal será conseguido através de contribuições teóricas e empíricas em redor de dimensões e práticas profissionais, politicas, económicas e sociais que contribuam para a promoção e proteção dos direitos humanos, ambientais e universais, da felicidade pública, de novos modelos económicos, e das consequentes formas de paz e sustentabilidade social e ecológica.
Os direitos humanos podem ser entendidos como direitos básicos que defendem e protegem as liberdades fundamentais e a dignidade humana a que todos temos direito, independentemente de nacionalidade, etnia, religião, género sexual, língua ou outra dimensão. São universais, indivisíveis, interdependentes, e inalienáveis e podem ser considerados como direitos de pessoas individuais e de pessoas coletivas. Abrangem os direitos civis, políticos, económicos, sociais e culturais. Representam um quadro normativo solido para guiar à construção e manutenção de sociedades pacíficas caracterizadas por relações harmoniosas entre grupos, e politicas económicas equitativas.
Os direitos humanos são assim centrais para todas as áreas do conhecimento humano, para a psicologia em geral e para a psicologia positiva, em particular.
No entanto, a área da psicologia, e a área dos direitos humanos, têm sido, tradicionalmente, campos apartados. Perspectivas mais individualizadas e segmentadas têm trazido um foco muito restrito, que nos tem cegado para questões estruturais que afetam populações inteiras e sociedades globais.
São recentes os debates sobre se a proteção do ambiente é um Direito Humano, assim como o estabelecimento legal de direitos humanos ambientais adicionais e o dever dos Estados de proteger os indivíduos da degradação ambiental. Debate-se um direito autónomo a um ambiente saudável, e o facto de qualquer direito poder ser afetado por danos ambientais. A degradação ambiental, as alterações climáticas e o desenvolvimento insustentável constituem assim, adicionalmente aos direitos humanos, algumas das mais urgentes e sérias ameaças à capacidade das gerações presentes e futuras de gozar o direito à vida. Justiça ambiental e climática significa, portanto, acesso aos recursos naturais intocados que permitem a sobrevivência, incluindo terra, abrigo, alimentação, água e ar, assim como direitos puramente ecológicos, nos quais se inclui o direito de um qualquer ser vivo a sobreviver ou o direito de um ser humano a desfrutar de uma paisagem intacta.
Pretende-se nesta iniciativa colocar o foco da psicologia positiva nas atitudes em relação aos direitos humanos e ambientais, como eles podem ser afetados e como eles se materializam em intenções e comportamentos (por exemplo, em áreas tão diversas como o voluntariado, as virtudes de carácter, a liderança servidora, os comportamentos de proteção da biodiversidade); abordar os direitos humanos e ambientais em contextos culturais, organizacionais e políticos (por exemplo, diferenças transculturais na felicidade, politicas sociais para a felicidade publica, bem-estar e justiça social, novos modelos económicos e economia da felicidade, desafios ecológicos e mudança social, jornalismo construtivo, saúde publica, igualdade de género, programas inclusivos, integração de refugiados, potenciação de condições de trabalho dignas, respeito e valorização da potencialidade humana em contextos corporativos); e debater e promover diretrizes relacionadas aos direitos humanos e ambientais na prática da psicologia positiva (por exemplo, em áreas como educação positiva, trabalho terapêutico e de promoção de paz em contextos de conflito, capacitação de minorias, desenvolvimento comunitário positivo, educação para a cidadania e para a paz).
Acreditamos que a investigação sobre direitos humanos e ambientais, dentro de um quadro de referencia dos estudos da felicidade, possa levar a uma maior consciência e comprometimento, junto dos profissionais e académicos da psicologia positiva, sobre quando, onde e como estes direitos estão em risco, e como e onde se podem e devem proteger e promover.
Desejamos que este evento cientifico possa elevar e acelerar o papel da psicologia positiva na abordagem das mudanças sociais promotoras dos direitos humanos e da proteção às alterações climáticas globais, especificamente para ajudar a alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas e formas mais justas, harmoniosas, saudáveis e felizes de viver em conjunto, favorecendo a vida atual e a das próximas gerações – fundamentando e polenizando narrativas de esperança.
Inspire-se a colocar em práticas o que a ciência nos ensina.Conheça as Vivências Inspiradoras que fazem parte do nosso evento.
Pretende-se com este evento cientifico trazer para debate, tanto estudos de caso, como abordagens teóricas e críticas sobre a permanência e o lugar da psicologia positiva e da paz, suas múltiplas manifestações e momentos de sobrevalorização em certas conjunturas, contextos e geografias.
ISCSP – Instituto Superior de Ciências Sociais e Politicas da Universidade de Lisboa
R. Almerindo Lessa, 1300-663 Lisboa, Portugal (ver mapa)
Nossos processos para a organização e execução do IV Congresso Português de Psicologia Positiva e para o II Simpósio Luso-brasileiro de Psicologia procuram atender critérios de sustentabilidade socio-ambientais, como uso de materiais digitais e redução do uso de papel, pontos coletivos de alimentação, incentivo ao uso das escadas, disponibilização da programação em meio eletrônico, entre outros.
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