É sabido que a exclusão social se perpetua por gerações, sem que a escola cumpra a sua função social de nivelamento de oportunidades. Essa discussão criou na Europa dois modelos que separam projetos político-educativos: a escola da abstração para todos e o designado modelo dual.

A Fundação Otacílio Gama permite encontrar um ponto de contacto entre modelos antagónicos ao demonstrar que os alunos oriundos de bairros problemáticos, que frequentam a escola tradicional e seguem aulas de desporto, cultura e lazer, com tutores cuja missão é desenvolverem a autoestima a partir de um “trabalho” por objetivos alcançáveis, conseguem bons resultados escolares associados a um desenvolvimento de competências para a vida.

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